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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Cão morre após comer bolas de carne com cacos de vidro; médico é suspeito de ser o mandante do crime


Um cão morreu envenenado na cidade de Moreilândia, no Sertão de Pernambuco, após ingerir bolas de carne misturadas propositalmente com pedaços de vidro. O caso aconteceu no distrito Serra Monduri, zona rural do município. Embora o crime tenha sido registrado no estado vizinho, as investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) do Crato. Isso porque o principal suspeito pelo crime seria um médico pediatra que trabalha em um hospital do município localizado no Cariri cearense. É o que denuncia a Associação Defensora dos Animais Carentes (Adac), com sede no Crato, que registrou um boletim de ocorrência contra o profissional no fim da tarde deste domingo, 22.

O POVO procurou a Polícia Civil do Ceará (PC-CE), via correspondência eletrônica, mas não recebeu detalhes sobre o caso até a publicação desta matéria. A reportagem também entrou em contato com a DRPC, no Crato, através de chamada telefônica, mas foi informada por um servidor que não havia delegado (a) disponível para tratar sobre o procedimento investigativo. Por ser suspeito perante a Lei e ainda não ter sido citado formalmente em processo judicial, o médico não terá seu nome divulgado pelo O POVO.

Segundo a Adac, a morte do animal teria sido encomendada pelo médico a um caseiro que presta serviços em uma de suas propriedades. Por meio de nota divulgada nas redes sociais, a Ong afirma que o pediatra tambem é suspeito de ter ordenado o assassinato de outros cães na região.

“Esse dog era muito amado pela família e pela comunidade, exceto por um vizinho que é médico pediatra e que manda matar todos os animais que chegam perto de sua propriedade. Esse indefeso foi morto após ingerir inocentemente bolas de carne com cacos de vidro. Quem lançou as bolas foi o caseiro do pediatra. Ele [caseiro] confirmou que foi a mando do ‘Dr.Criminoso’. A Adac já realizou o B.O e esperamos que eles sejam punidos pela justiça”, diz a instituição.

Fonte: O Povo