A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em sua conta no Twitter que ainda não há certeza sobre a imunidade adquirida por quem já foi infectado pelo novo coronavírus. A afirmação causou impacto em muita gente, mas a organização logo esclareceu a informação, a fim de diminuir o pânico.
Na última sexta-feira (24), a OMS divulgou em seu site um relatório científico em que afirma que "não há evidências" de que pessoas infectadas pela COVID-19 possam desenvolver anticorpos e ficar protegidas de uma segunda infecção.
A nota da organização foi uma resposta à governos que estão considerando adotar medidas de redução do distanciamento social para pessoas com "certificados sem risco". Países como Chile, Reino Unido e Alemanha cogitam aplicar tal ação.
Para obter o chamado "passaporte de imunidade", o indivíduo precisa ter anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2. Este certificado permitiria que pessoas pudessem viajar e voltar ao trabalho, baseado no pressuposto de que, uma vez infectada, ela estaria segura contra uma reinfecção.
A preocupação principal da OMS é que essas pessoas com o "passaporte de imunidade", ao assumir que estão imunes a uma segunda infecção, podem ignorar os conselhos de segurança de saúde pública. Assim, o uso de tais certificados poderia aumentar os riscos de transmissão continuada da COVID-19.
Anticorpos não significa imunidade
Na nota, a organização afirma que "atualmente, não há evidências de que as pessoas que se recuperaram da COVID-19 e tenham anticorpos estejam protegidas contra uma segunda infecção".
Com informações Minhavida.com.br