Bombeiros que atuam nas operações de resgate em meio à lama proveniente do rompimento da barragem do Córrego Feijão, em Brumadinho (MG), apresentaram sintomas de intoxicação. A informação, publicada pelo portal Band.com e pelo jornal O Tempo, foi confirmada pelo coordenador-adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, tenente-coronel Flavio Godinho.
Alguns militares tiveram náuseas e vômitos, e precisaram abandonar os trabalhos de busca e salvamento. Segundo o tenente-coronel, que não precisou o número de bombeiros com o quadro de mal-estar, todos estão recebendo o apoio das equipes de saúde. Ele afirmou que esse cenário já era esperado, uma vez que a lama tem na composição elementos químicos usados no processamento do minério, e que não haverá prejuízos na programação de busca e resgate às vítimas.
Até agora, são contabilizados 65 mortos e 279 pessoas desaparecidas.
A gerente executiva de gestão ambiental da Vale, Gleuza Jesué, afirmou que a empresa está fazendo uma análise laboratorial do rejeito despejado pela companhia para saber se o material representa um risco para saúde. O resultado, segundo a previsão de Gleuza, deve ficar pronto em 15 dias.