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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Abril e maio são meses mais críticos para arboviroses


As chuvas intermitentes registradas no Ceará desde o início de março não causam preocupações apenas para os recursos hídricos e abastecimento de água, elas, associadas aos períodos de calor, são cenários ideias para um vilão bem conhecido: o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Por isso, frisam especialistas da área de saúde, o momento é de alerta geral. 

Os meses mais críticos do ano para essas arboviroses, abril e maio, estão chegando e precisamos redobrar os cuidados de prevenção. Quando a chuva aumenta, os criadouros se multiplicam e quando a temperatura sobe, a velocidade do desenvolvimento do mosquito é maior, sua proliferação fica mais rápida e, por isso, não podemos confiar que tudo está bem. Essas condições de agora, com poucas chuvas e calor, são perfeitas para o vetor.

A dengue é a mais mortal das três doenças. O chikungunya tem maior morbidade porque as dores nas juntas podem persistir por meses e até anos, evoluindo para a forma crônica, o que pode acontecer em até 30% dos casos. Já a zika é mais perigosa para as gestantes, pelo perigo da microcefalia. No entanto, é preciso conscientizar a população sobre a importância da prevenção. Sem isso, é quase impossível vencer o mosquito.