Wesley Batista é dono da empresa que se tornou, em 2014, após um aumento de 30% nas vendas, a maior empresa privada do país. Batista é dono da JBS, que detém a Friboi e, constantemente, tem sua imagem ligada a Fabio Luis da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula.
O empresário garante que os boatos são totalmente mentirosos e, para isso, afirma só conhecer o filho de Lula por fotos. O próprio ex-presidente, ele afirma, encontrou apenas uma vez em oito anos de mandato e três após a saída do Planalto. A suposta ligação com Lulinha, diz ele, é fruto de uma cultura nacional que “não aceita que os outros sejam bem sucedidos”.
“Nunca vi o Lulinha na minha vida. Sei quem ele é por internet. Mas nunca apertei a mão do Lulinha. Lula foi presidente por oito anos e só o encontrei uma vez nesse período. Fomos conhecê-lo depois, porque nos chamaram no Instituto Lula justamente para explicar isso [os rumores]. Essa é a relação, muito distante. Há 15 anos, em Goiás, quando éramos menores, você ia achar muitos taxistas dizendo que [a JBS] era do Íris Rezende, governador do Estado várias vezes”, afirmou ele em entrevista ao portal G1.
O empresário ainda nega que tenha sido ajudado pelo BNDES — afirma que fez apenas negócios com o banco. Nessa discussão, afirma que o debate foi totalmente polarizado e garante que, por seu valor de marca, a JBS agrega valores ao Brasil. Por conta disso, desmente mais boatos que rondam sua empresa, que desde que cresceu e apareceu, passou a ser alvo central desse tipo de acusação.
“Parece que no Brasil há uma dificuldade de se reconhecer que alguém pode crescer por ser competente ou por força de seu trabalho — e não por sorte por que é teste de ferro ou sócio de alguém. Quando Juscelino Kubitschek decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade. Trabalhou duro, fez uma reputação”, garante o empresário ao G1.