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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Fãs prestam homenagem em hospital pelo aniversário de Schumacher

No dia do aniversário de 45 anos de Michael Schumacher não houve festa. No entanto, o heptacampeão mundial de Fórmula 1 recebeu apoio de mais de 300 fãs na porta do hospital onde se encontra em coma induzido desde o fim de semana, quando sofreu um acidente esquiando na França. Nem mesmo o frio e a chuva espantaram quem queria prestar uma homenagem para o ex-piloto. Até mesmo uma grande bandeira da escuderia Ferrari foi levado ao local. 
- Queremos retribuir a Schumacher, um piloto que deu tantas alegrias a nós. Desejamos sua pronta recuperação e que ele volte a ser o campeão que é - disse Giulio Carimissi, presidente do grupo de torcedores da Ferrari chamado Caprino Bergamasco.
Uma fã idosa, que não quis revelar sua idade, viajou mais de sete horas para a homenagem silenciosa Piera Lombardi saiu ainda de madrugada da região de Mirabello Monferrato rumo ao hospital de Grenoble.
- Estamos muito cansados, mas é importante mostrar apoio nesse momento tão difícil - disse a torcedora.
Na última quinta-feira, a Ferrari havia convocado seus torcedores, através das redes sociais, para uma homenagem silenciosa no hospital de Grenoble. A mensagem foi uma ideia do Ferrari Club, uma organização exclusiva para proprietários de veículos esportivos da montadora, que apoia de maneira oficial as atividades do clube. 
A maioria dos presentes no hospital nesta sexta-feira era formada por membros do Ferrari Club. O grupo é formado por diversos núcleos de diferentes cidades do mundo, principalmente da Itália.
Desde que deu entrada no hospital em Grenoble, Michael Schumacher já passou por duas cirurgias na cabeça. As informações mais recentes foram dadas por sua assessora, nesta quarta-feira. Sua situação ainda é crítica, e é cedo para chegar a um prognóstico mais profundo. Nesta quinta, no entanto, a equipe médica preferiu não divulgar boletim oficial, uma vez que não houve alteração no quadro.
As primeiras análises feitas por peritos mostrariam que o alemão, pelas marcas deixadas na neve, passou por cima de uma rocha "escondida" pela neve. Um de seus esquis tocou uma pedra, e seu corpo se chocou com a primeira e a segunda. Ele acabou escorregando, teve seu corpo projetado para o alto e caiu em seguida com o lado direito da cabeça batendo na terceira pedra, próxima de onde foi encontrada a poça de sangue.