Páginas

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Crediarista está desaparecido - Moto foi encontrada queimada no lixão

Foto: reprodução arquivo família
Um homem que trabalha como crediarista está desaparecido desde a tarde da última segunda, 30 de dezembro. Eugênio Cardoso de Araújo (foto), foi visto pela última vez pela esposa na tarde da segunda-feira, 30. Ele disse à mulher que iria ‘fazer cobranças’ aos clientes do bairro João Paulo II, em seguida iria para a Vila Neuma. Desta viagem o homem não voltou mais para casa. De acordo com informações de familiares, Eugênio nunca ficou tanto tempo fora de casa sem dar notícias. A esposa dele disse que quando passou o tempo do crediarista voltar para casa e não chegou ela tentou ligar para o telefone celular dele. Segundo ela, na primeira vez o telefone ainda chamou, mas na segunda tentativa só ouviu a gravação que estava na ‘Caixa Postal’. Eugênio se deslocava numa motocicleta de placa ORO-3754, inscrição de Iguatu, que foi encontrada por populares totalmente queimada no lixão de Iguatu, na manhã da terça-feira, 31. Ele trabalha como crediarista atendendo clientes em vários bairros de Iguatu e mora com a esposa no bairro Areias. O sumiço do crediarista virou motivo de preocupação para a esposa e toda a família. A esposa do crediarista Maria Crizeuda Cardoso declarou que a moto encontrada no lixão pertence ao seu esposo. Agora ela quer saber o paradeiro do marido. Segundo Crizeuda, há alguns dias Eugênio havia relatado que teria sido ameaçado por um rapaz da vila Neuma. A mulher explicou que Eugênio havia adquirido uma moto com um homem do bairro Chapadinha, que seria inimigo de alguém da Vila Neuma. Segundo ela, quando o mesmo esteve pela 1ª vez na vila Neuma já trafegando na motocicleta, o veículo foi reconhecido como sendo do rival do bairro Chapadinha. Algumas pessoas o teriam ameaçado e ordenado que ele não voltasse mais lá naquele veículo. Crizeuda informou que uma pessoa da Vila Neuma teria ido em sua casa avisar que Eugênio não fosse mais na Vila Neuma, pois o mesmo estava ‘jurado de morte’. “Eu ainda tentei convencer ele para não ir mais lá, só que ele é muito teimoso, e acabou indo, também sei que ele precisa ir para receber o dinheiro dos clientes dele de lá”, disse. O caso está sendo acompanhado pelo delegado Agenor Freitas de Queiroz. A polícia trabalhava em duas linhas de investigações: uma delas seria o crediarista ter sido sequestrado e estar em poder de traficantes. A outra, é que ele pode ter sido vítima de uma emboscada e ter sido morto como ‘queima de arquivo’.
Foto: J. Guedes