Os dois policiais militares mortos a tiros de fuzil dados por um colega hoje de manhã no quartel da corporação na cidade de Salto (SP), a 103 km da capital paulista, foram identificados como o capitão Josias Justi da Conceição Júnior e o sargento Roberto Aparecido da Silva.
Quem são as vítimas
O capitão Josias Justi era o comandante da 3ª Companhia do batalhão, onde ocorreu o crime. Em 2014, ele chegou a atuar no Corpo de Bombeiros da cidade de Salto. Morador de Sorocaba (SP), ele era casado e deixou dois filhos.
Sargento na mesma unidade, Roberto Aparecido da Silva estava dentro de uma sala no momento do ataque. O policial militar também era casado e tinha um filho.
Amigos e parentes fizeram postagens nas redes sociais em homenagem às vítimas. "Profissional correto e competente, ajudou-nos em todos os grandes eventos da cidade. Na foto, a última reunião de planejamento de segurança que fizemos", postou um amigo do capitão Josias Justi.
A Prefeitura de Salto decretou hoje luto oficial de três dias no município.
O que se sabe sobre o caso
Autor dos tiros, o sargento Claudio Henrique Frare Gouveia foi preso logo após cometer o crime, segundo a polícia.
Ele entrou no quartel da cidade de Salto sob a alegação de que fazia um treinamento, segundo registro do caso. Em seguida, trancou a unidade e abriu fogo, atingindo os dois policiais mortos. Ele foi contido em seguida.
Ainda não se sabe qual foi a motivação do crime. O caso ocorreu nas dependências da 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior. O UOL não localizou a defesa do autor do crime.
A PM informou que o caso está sendo acompanhado pela corregedoria da instituição.
Fonte: Uol Notícias