O crime com características de execução que vitimou o advogado Francisco di Angellis Duarte de Morais, de 41 anos, é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Conforme O POVO apurou, o advogado, que atuava no grupo de comunicação do jornalista Donizete Arruda, sofria ameaças de morte e foi atingido com mais de dez tiros.
A rotina da vítima também teria sido especulada por um suspeito, há alguns meses, e a situação chamou atenção de pessoas próximas. Morais é o segundo advogado morto no Ceará em um intervalo de menos de 60 dias.
O primeiro caso registrado foi o da advogada Rafaela Vasconcelos e a mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos. Em ambos os casos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) criou comissão para apurar os fatos.
No caso do homicídio de Morais, que aconteceu há três dias, ninguém ainda foi preso. Já no caso da advogada Rafaela Vasconcelos, dois policiais militares foram detidos suspeitos pelo crime.
A prisão dos dois foi baseada em imagens que existiam no celulares de um dos agentes de segurança, que continham vídeos com a rotina da advogada, que era esposa de um tenente-coronel da Polícia Militar.
Além disso, também havia uma fotografia da motocicleta usada na execução. Apesar disso, o caso não foi completamente elucidado. Os policiais negam a autoria, e não há informações sobre a motivação.
Fonte: O Povo