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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Em três anos e meio, Camilo e Izolda cumpriram 68,4% das promessas de campanha monitoradas pelo g1; confira levantamento


A atual gestão do governo do Ceará cumpriu integralmente 13 promessas (68,4% do total) e parcialmente outras quatro (21%) das 19 feitas durante a campanha eleitoral de 2018. Do total, apenas duas ainda não foram cumpridas pelo governo.

O g1 levantou todas as promessas feitas pelo ex-governador Camilo Santana durante o período de campanha anterior ao início da segunda gestão. As promessas englobam tanto o programa de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quanto falas em entrevistas e debates com a participação do então candidato.

Com a renúncia de Camilo para concorrer ao Senado Federal nas eleições deste ano, a até então vice-governadora Izolda Cela assumiu o Palácio da Abolição e, por conseguinte, os compromissos eleitorais da chapa.

A área da segurança pública teve a maior quantidade de compromissos cumpridos pelo governo do estado, como implantação de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) em cidades com mais de 30 mil habitantes, ampliação do videomonitoramento e implantação do serviço de inteligência de segurança pública unificado. A meta de construir 14 presídios regionais e fechar todas as cadeias públicas foi atendida em parte.

Na área da saúde, a gestão conseguiu atingir a meta de construir sete novas policlínicas e entregar o Hospital Regional de Jaguaribe, cumpridas em parte no último levantamento. O aumento do número de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a implantação do prontuário eletrônico integrado foram cumpridos em parte.

Já no campo educação e cultura, o governo do Ceará não conseguiu zerar a evasão escolar no estado, apesar de ter diminuído a taxa de abandono. Na administração, a gestão ainda não conseguiu implementar o Distrito Criativo da Saúde, o Viva Porangabussu.

O que é o projeto

No "As promessas dos políticos", o g1 acompanha o cumprimento de promessas e metas de chefes do Executivo durante os quatro anos de mandato. Assim, prefeitos das capitais brasileiras, governadores e presidente são monitorados ao longo de suas gestões.

Fonte: G1