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terça-feira, 3 de maio de 2022

Seis das oito mortes por chikungunya registradas no Brasil em 2022 ocorreram no Ceará


Seis das oito mortes causadas pela chikungunya no Brasil em 2022 foram registradas no Ceará, conforme dados do Ministério da Saúde. Outro estado que teve morte pela doença foi o Maranhão. A doença é causada pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite zika vírus e dengue.

Em todo o país, segundo o Ministério da Saúde, já foram registrados neste ano mais de 47 mil casos prováveis da doença, 40% a mais que no mesmo período do ano passado.

No Ceará, todos os óbitos por chikungunya deste ano ocorreram entre os meses de fevereiro e março, sendo quatro na cidade de Barbalha e dois em Juazeiro do Norte, ambas na região do Cariri. As vítimas tinham entre 21 e 85 anos e quatro delas eram do sexo masculino.

Em Fortaleza, o número de casos de chikungunya aumentou 35 vezes no período de janeiro a abril de 2022. São mais de 1.500 casos neste ano.

Principais sintomas da chikungunya:

febre acima de 39 graus
dores nas articulações
dor de cabeça
manchas vermelhas na pele
dores nos músculos

Prevenção

A prevenção das arboviroses consiste em dificultar a reprodução do Aedes aegypti e adotar ações para evitar ser picada pelo mosquito.

Confira algumas dicas:

* instale telas de proteção com espaços de, no máximo, 1,5 milímetro nas janelas de casa;
* use repelente no corpo;
* utilize roupas compridas;
* mantenha portas e janelas fechadas, sobretudo no período do nascer e pôr do sol;
* escove vasilhas de água e comida dos animais, mantenha-os secos e limpos;
* matenha as lixeiras fechadas;
* tampe recipientes que possam armazenar água, incluindo tonéis e caixas d'água;
* preencha pratos de vasos e plantas com areia;
* mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam armazenar água;
* mantenhas as calhas sempre limpas;
* deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
* em caso de sintomas similares aos de dengue, chikungunya ou zika, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

Fonte: G1