"Onde todos estão retrocedendo, nós estamos avançando, porque o objetivo é ganhar almas, é salvar vidas, é levar à vida eterna."
Com essas palavras, Eduardo Bravo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), definiu a estratégia da igreja fundada por Edir Macedo na guerra da Ucrânia.
A fala foi dita em 21 de fevereiro, momento da escalada de tensão entre Ucrânia e Rússia e três dias antes da invasão dos russos, num programa televisivo da Universal que teve a participação de dois jovens missionários da igreja que haviam acabado de desembarcar na Ucrânia.
Desde então, enquanto milhões de pessoas fugiam dos ataques russos, a denominação brasileira inaugurou seu oitavo templo na Ucrânia e mobilizou suas unidades em outras nações europeias para receber refugiados ucranianos.
Outras igrejas brasileiras também têm se engajado na crise ucraniana, oferecendo abrigo e alimentos a refugiados ou até mesmo custeando seu transporte até o Brasil.
Para alguns grupos missionários, a crise humanitária na Europa oferece uma oportunidade para a evangelização, e a Ucrânia é um país estratégico para a expansão evangélica no continente.
Por outro lado, a perspectiva de uma vitória da Rússia no conflito gera temores entre grupos protestantes.
'Plantação de igrejas'
A ação de grupos evangélicos na crise ucraniana é atribuída, em parte, à importância do país na difusão da fé evangélica no Leste Europeu e na Ásia Central.
Fonte: Terra