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terça-feira, 26 de abril de 2022

Mais de 30 cidades do Ceará ultrapassam média de chuva esperada para todo o ano; veja lista

O ano de 2022 caminha para ser um dos mais chuvosos desta década no Ceará. Pouco menos de quatro meses foram suficientes para 34 cidades superarem o acumulado de chuva esperado para todo o ano. Este número, no entanto, pode crescer ainda mais nos próximos dias. Outros 15 municípios estão na iminência de ultrapassar tal índice.

A cidade com maior acumulado no ano, até agora, é Fortaleza. Conforme dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Fuceme), a Capital cearense já recebeu 1.480,9 milímetros de chuva neste início de ano. O índice representa 2.5% além da média histórica anual do Município, que é de 1.444,6 mm.

Em seguida, aparece Palmácia, no Maciço de Baturité. O Município contabiliza o acumulado de 1.438,4 milímetros, volume 15,8% superior à sua média anual (1.242,2 mm).

A cidade Várzea Alegre, no Sul do Estado, tem o terceiro melhor índice dentre os 184 municípios, mas, apresenta a maior variação positiva do Ceará. O Município acumula 1.419,6 mm, quase 50% além da média histórica anual, que é de 961.6 milímetros.

Ceará caminha para superar média anual

O Estado também deve ultrapassar, ainda nesta quadra chuvosa (fevereiro-maio), o volume de chuva esperado para o ano. Atualmente, a Funceme já registra 659,2 mm de chuva, índice distante apenas 17,7% da média histórica anual para o Ceará (800,6 mm).

Este cenário positivo é viabilizado pelas chuvas registradas, sobretudo, em março. De um modo geral, este foi o mês com maior volume de acumulado na grande maioria das cidades cearenses. De janeiro a maio deste ano, apenas fevereiro fechou com pluviometria abaixo da média no Estado.

Pluviometria mês

Dos três primeiros meses deste ano, apenas fevereiro fechou com pluviometria abaixo da média no Ceará. Abril, faltando ainda uma semana, já acumula mais de 90% da chuva esperada para o mês.

Janeiro fechou com chuvas quase 66% acima da média. Já o mês de fevereiro teve pluviometria quase metade aquém da normal climatológica. Março, contudo, elevou o índice anual. O mês foi responsável por o maior acumulado de chuvas no ano, com 265.4 mm, ou 30,5% acima na média histórica.

Em abril, este índice também pode ser atingido diante das atuais previsões de continuidade das chuvas de órgãos como Inmet e Funceme. Até ontem, dia 25, já tinham sido observados o acumulado de 172,5 milímetros, o que representa quase 93% da média histórica para o período, que é de 188 mm.

Fonte: Diário do Nordeste