Uma mulher de 29 anos morreu após ser submetida a cirurgias plásticas no início do mês em uma clínica de luxo de Belo Horizonte. O episódio está sendo investigado pela Polícia Civil.
Júlia Moraes Ferro colocou prótese de silicone nos seios e passou por lipoaspiração no abdômen no dia 8 de abril na clínica Sebastião Nelson, no bairro Serra.
Seis horas depois, a mulher deixou o bloco cirúrgico e foi encaminhada ao quarto sentindo-se mal, segundo explicou a mãe, Patrícia Carneiro de Morais, ao R7.
A familiar que estava com Júlia teria sido impedida de ficar no local, sob justificativa de que estava ocupando o espaço de outro paciente.
De acordo com o G1, o médico responsável pelas cirurgias, Renato Nelson, chegou a tranquilizar a família, afirmando que Júlia passava bem, mas havia precisado de um processo de reanimação após perder a consciência.
Momentos depois, no entanto, a paciente precisou ser transferida para um hospital da região, onde permaneceu até o dia 10, quando foi levada para outro centro médico já com “quadro irreversível”.
Na última sexta-feira, Júlia teve a morte encefálica diagnosticada.
Mãe desabafa
A família da vítima registrou ocorrência na Delegacia de Homicídios da Polícia Civil. Patrícia ainda não conseguiu aceitar a morte da filha e cobra explicações.
“Minha filha era saudável, fazia academia, cuidava da alimentação”, declarou a mulher ao R7.
No dia da cirurgia, Júlia estava acompanhada do namorado, uma prima e uma tia, que notaram que havia algo errado. “A cirurgia demorou mais do que o previsto e ninguém me dava notícia de nada”, disse Patrícia.
A jovem, que completaria 30 anos no mês que vem, foi enterrada na última segunda-feira (25). Antes do sepultamento, a mãe atendeu um pedido da filha ao não realizar velório e doar seus órgãos.
Fonte: Yahoo Notícias