Três estudantes da escola em Horizonte, na Grande Fortaleza, seguem com problemas de saúde em unidades de saúde na Grande Fortaleza. Duas delas que estavam internadas na Unidade de Pronto Atendimento de Horizonte vão ser transferidas para o Hospital Universitário Walter Cantídio. A outra conseguiu uma vaga no Hospital Albert Sabin, na capital.
As estudantes passaram nesta quarta-feira (6) por exames de meningite em Fortaleza, o que descartou a doença. A Escola Estadual Profissionalizante Lúcia Helena Viana Ribeiro, local onde as estudantes estudam, tiveram as aulas canceladas na quarta por suspeita de meningite viral em alunos da unidade.
A Secretaria de Saúde do Município, disse ao g1 que uma equipe médica acompanha o caso. A pasta reforçou que existe um profissional da secretaria mais a própria secretária de saúde, além de uma equipe médica disponibilizada pela prefeitura na unidade.
A prefeitura de Horizonte afirmou que as duas pacientes precisam ser transferidas para outro hospital de Fortaleza para realizar um tratamento especial. E lembrou que essas vagas quem disponibiliza é a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) e foram solicitadas desde quando saiu o resultado negativo de meningite viral na quarta-feira.
A Secretaria da Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 9, disse que acompanha a situação. Os exames específicos apresentaram resultado negativo para a suspeita de meningite. As aulas foram retomadas nesta quinta-feira (7). A investigação clínica segue por meio da área municipal de saúde. A Seduc e a Crede estão apoiando as famílias.
Convulsões
A tia de uma das estudantes, Edna Saraiva, que se encontra na Upa de Horizonte, informou ao g1 que a sobrinha, desde que chegou do Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), está sedada por conta das convulsões.
“Desde ontem [quarta-feira] a noite quando ela voltou do Hospital São José ela chegou aqui na Upa de Horizonte já com convulsões. Aí ela foi sedada novamente porque no caso ela tem que ficar sedada sempre porque a todo momento que ela acorda ela tem convulsões. Aí ontem à noite por volta das sete e oito horas da noite ela chegou a ter cinco convulsões uma atrás da outra. Aí ela foi sedada novamente. Quando foi hoje [quinta-feira] pela manhã já amanheceu tendo mais convulsões. Cinco novamente hoje pela manhã e sedada”.
Ela contou que a sobrinha de 17 anos precisa urgentemente de uma vaga em algum hospital especializado, mas os médicos da Upa afirmaram que não existam vagas nos hospitais especializados da capital “Estamos aqui esperando essa vaga num dos hospitais especializados que tenha um neurocirurgião, mas até o momento não se tem previsão de vagas”, lamentou.
Edna Saraiva ainda disse que a amiga da sobrinha está com os mesmos sintomas. “O caso da outra menina é o mesmo. De vez enquanto convulsão e também sendo dopada. A terceira moça não tenho detalhes, mas continua internada. Não sei te informar qual hospital ela está”.
Fonte: G1