O número de pessoas ocupando leitos públicos de enfermaria e UTI por causa de doenças respiratórias, como a Covid-19, voltou a subir no Ceará nos primeiros dias de 2022. O aumento da ocupação ocorre em meio ao aumento de casos provocados pelo coronavírus e pela Influenza A.
Nesta quinta-feira (6), o Governo do Ceará informou que suspendeu todas as cirurgias eletivas dos hospitais do estado para focar no atendimento de pacientes com sintomas de síndromes gripais. O secretário da Saúde, Marcos Gadelha, afirmou, no início desta semana, que o estado sinaliza para um risco de terceira onda da Covid.
De acordo com dados do IntegraSUS, ferramenta da Secretaria da Saúde do estado, colhidos na tarde desta sexta-feira (7), 92 pessoas estavam internadas em leitos de UTI nesta sexta. O número é o mais alto desde 17 de agosto de 2021, há quase quatro meses, quando estavam internadas 110 pessoas.
Números subiram também na ocupação de enfermarias públicas. O último dado que consta na plataforma é da terça-feira, 4 de janeiro; neste dia, 193 pessoas requeriam atendimento das unidades do SUS cearense. O número também é o mais alto desde 12 de julho de 2021, quando eram atendidas 213 pessoas naquele dia.
O número de cidadãos aguardando transferência para leitos de enfermaria e UTI por síndromes respiratórias também voltou a subir neste início de ano. Os dados colhidos nesta tarde indicam que 138 pessoas esperavam transferência para leitos de enfermaria; e 43, para UTI.
No início da segunda onda da pandemia no Ceará, em março de 2021, as transferências diárias para leitos de enfermaria começaram a subir em março e ficaram por dois meses acima de 100 pessoas com necessidades de transferência.
Fonte: G1