O cliente flagrado pelas câmeras de uma loja de conveniência abaixando o short de uma funcionária, o que fez com que parte corpo dela ficasse exposta, foi indiciado pela Polícia Civil por importunação sexual.
O caso ocorreu em 16 de agosto em Iguatu, a 380 km de Fortaleza e foi investigado pela Delegacia Regional de Iguatu, que encerrou as apurações nesta segunda-feira (30).
Conforme o delegado regional de Iguatu, Marcos Sandro Lira, que esteve à frente da investigação com a Delegacia de Defesa da Mulher, as imagens das câmeras ajudaram na identificação do comerciante que puxou a roupa da jovem.
"Um senhor de 62 anos bebia no local, quando abaixou o short da garçonete que o atendia. Esse senhor foi indiciado pelo artigo 215 A, do Código Penal Brasileiro, que prevê uma pena de até cinco anos. As câmeras de monitoramento do local coletaram imagens que provaram o crime e ajudaram a identificar o autor. O procedimento será encaminhado para o Fórum local para apreciação do Ministério Público e Poder Judiciário", afirma.
Ação flagrada por câmera de segurança
As imagens mostram três homens e uma mulher em uma mesa consumindo no interior da loja. A funcionária vai até o local para limpar a área quando o homem a segura pelo braço e abaixa o short dela. A mulher fica assustada e empurra a mão do cliente. Em seguida, ela deixa o local. Um casal e dois homens que estão sentados em outras duas mesas observam a cena.
Além da vítima, a polícia ouviu o comerciante e testemunhas que presenciaram a cena.
Funcionária recebe apoio
O Conselho da Mulher de Iguatu afirmou que acompanha de perto as investigações e que vai cobrar as autoridades. A Associação da Frente das Mulheres de Iguatu disse que montou uma comissão com objetivo de tentar localizar a mulher para prestar apoio.
“Damos um total apoio a essa mulher que foi violentada no espaço público aqui em nossa cidade. Essa situação não ficará impune. Nós estamos na luta e vamos acompanhar toda essa situação. Estamos à disposição desta mulher”, afirmou Camila Machado, que integra o conselho.
Fonte: G1