O cantor Zezinho Corrêa, de 69 anos, morreu neste sábado (6), após complicações pela Covid-19, em Manaus. A assessoria de imprensa do cantor, que foi vocalista da banda 'Carrapicho', divulgou comunicado ainda nesta manhã.
De acordo com a nota, a internação de Zezinho ocorreu no dia 4 de janeiro deste ano, quando ele deu entrada no Hospital Samel, localizado na cidade de Manaus.
"No dia 07/01 foi transferido para o leito de UTI no Hospital Prontocord e lá estava lutando bravamente por sua vida. Em decorrência das complicações da Covid-19, Deus quis levá-lo para sua morada eterna, e hoje ele nos deixou", continuou o comunicado.
Além das informações sobre a morte, familiares também agradeceram o apoio concedido ao artista mesmo nos momentos de complicação, além de lembrarem da relevância do mesmo no cenário musical.
"Obrigada por levar o nome do Amazonas para o mundo, por ser esse ser humano incrível em todos os sentidos. Você já está fazendo muita falta na nossa família, daqui vamos continuar te amando sempre", escreveram.
Na ocasião, o assessor de imprensa de Zezinho confirmou que ele não estava mais intubado, mas teria passado por uma traqueostomia, o que poderia auxiliar no processo de recuperação.
"Ainda não há previsão de alta, mas ele deve ficar mais um tempo internado para se recuperar. Ele está tendo pequena melhora aos poucos", afirmou a equipe do artista à revista Quem na época.
Carreira artística
Antes mesmo de se tornar cantor, Zezinho Corrêa começou uma formação de atores, no Rio de Janeiro. Segundo o artista, o período foi marcado por diversas dificuldades, que foram compartilhadas por ele na biografia 'Eu quero tic, tic, tac - A saga de Zezinho Correa', lançada em 2017.
O desejo da música, então, veio após o abandono das artes cênicas, estratégia que deu certo na 'Carrapicho'.
Ainda em 2020, ele e os outros integrantes do grupo musical se reuniram para comemorar o sucesso após 40 anos.
Informações Diário do Nordeste