Quatro servidores públicos de Catarina, no Ceará, são suspeitos de montar um esquema de compra de votos que beneficiou o prefeito reeleito do município, Dr. Thiago. Segundo o delegado da Polícia Federal Alan Robson, o esquema envolveu uso de pelo menos R$ 100 mil dos cofres públicos. Conforme o delegado, há "elementos claros" que apontam a prática criminosa.
Nesta sexta-feira (29), policiais federais cumpriram nove mandados, em Catarina e em Fortaleza, e apreenderam celulares e computadores dos suspeitos e em órgãos públicos.
"Há claros elementos que apontam para o esquema. Temos provas de que foi usado dinheiro público em benefício, pagamento em cheque, promessa de emprego ali pelos gestores, servidores públicos, em troca de voto naquele candidato", diz o policial.
Mandados em Fortaleza
Em Fortaleza, houve atuação nos bairros Cocó e José Bonifácio. Computadores, celulares e documentos foram apreendidos.
A ação policial decorre de representação do Ministério Público Eleitoral em Ação de Investigação Judicial Eleitoral. A Polícia Federal não informou os nomes dos alvos.
A suposta compra de votos nas últimas eleições no município de Catarina é apurada em inquérito policial na Delegacia de Polícia Federal em Juazeiro do Norte.
A pena para o delito de compra de votos é de 1 a 4 anos de reclusão. O nome da operação remete a termo utilizado por um dos investigados, que prometia “tantos mil” em troca de votos.
Informações G1