Um dia após ultrapassar as 200 mil mortes provocadas pela covid-19, o Brasil alcançou outra triste marca nesta sexta-feira (8). Em boletim divulgado nesta tarde, o Ministério da Saúde confirmou que o país superou os 8 milhões de casos da doença.
Pelos números do governo federal, foram registrados 52.035 testes positivos para o novo coronavírus nas últimas 24 horas em todo o país. Na quinta-feira (7), de acordo com as informações do Ministério, o Brasil bateu o recorde de novos casos de um dia para o outro, com 87.843. O total de infectados chegou a 8.013.708 desde o início da pandemia.
O Brasil é o terceiro país com o maior número de casos confirmados de covid-19 no mundo. O país está atrás apenas de Estados Unidos e Índia (com 21.668.882 e 10.413.417, respectivamente, em dados divulgados no começo desta tarde).
De ontem para hoje, houve 962 novas mortes causadas pela covid-19. Desde o começo da pandemia, 201.460 pessoas morreram devido à doença. O governo federal também informou que 7.114.474 pessoas se recuperaram da doença, com 697.774 outras em acompanhamento.
Anvisa recebe pedido de uso emergencial de CoronaVac e AstraZeneca
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu hoje (8) pedidos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e do Instituto Butantan para autorização do uso emergencial das vacinas AstraZeneca e CoronaVac, respectivamente.
O uso emergencial permite a vacinação em grupos de risco como idosos, indígenas e profissionais da saúde. Para ambos os casos, a Anvisa estima que a análise deve levar até 10 dias. A Fiocruz informou que o pedido para registro definitivo (que permite vacinação em massa) deve ser feito até o dia 15 de janeiro.
Ontem, representantes da Fiocruz, da Anvisa e da farmacêutica AstraZeneca estiveram reunidos para discutir a documentação e as informações sobre o processo de produção da vacina pelo Instituto Serum, na Índia.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Informações Uol Notícias