Com cinco casos suspeitos e um descartado, O Ceará é o estado do Nordeste com maior quantidade de notificações, segundo o Ministério da Saúde. O levantamento foi atualizado na tarde desta quinta-feira (27). Em segundo lugar, aparece o Rio Grande do Norte, que soma quatro pacientes com suspeita da doença.
Na quarta-feira (26), a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) confirmou que um profissional da saúde aguarda resultado dos exames para saber se contraiu ou não a doença. O paciente retornou da Itália neste mês de fevereiro. O país se tornou o terceiro mais atingido pela epidemia, perdendo apenas para China e Coreia do Sul.
Em reunião com gestores e diretores de hospitais públicos e particulares, o secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, afirmou que anunciou as principais medidas que estão sendo adotadas para o enfrentamento no Estado. “É importante que seja de conhecimento de todos o panorama do Brasil e do mundo. O segundo ponto importante foi definir como considerar um caso suspeito. Acordamos a forma de coleta e a biossegurança dos profissionais de saúde das unidades hospitalares. Serão duas coletas por paciente, e a mostra do painel viral será encaminhada também ao Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen)”, disse.
A secretária executiva da Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida, reforçou que o acompanhamento dos casos suspeitos está sendo feito por meio da vigilância do Estado.
SINTOMAS E ATENDIMENTO
Pacientes que tiverem febre, coriza, falta de ar, problemas respiratórios e tenha vindo de alguma área com circulação do vírus são considerados casos suspeitos. Quem apresentar algum desses sinais e estiver em Fortaleza ou na Região Metropolitana pode procurar atendimento no Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ).
Para moradores das demais regiões do Estado, as unidades de referência são o Hospital Regional Norte (HRN), Hospital Regional do Sertão Central (HRSC) e o Hospital Regional do Cariri (HRC). Pessoas com plano de saúde devem ir a uma unidade da rede particular especializada.
Com informações Cnews