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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Ceará: 80% dos focos do Aedes aegypti estão nas residências

Alguns fatores têm preocupado as autoridades de saúde do Ceará. Após quase uma década, o sorotipo 2 da dengue voltou a circular pelo estado, provocando dados alarmantes. E isso contribuiu, segundo as autoridades de saúde, para os mais de 16 mil casos prováveis registrados ao longo de 2019, segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

A situação é ainda mais delicada no Ceará, pois existem os municípios que enfrentam a seca e têm problemas de fornecimento de água. Esse problema faz com que as pessoas façam o armazenamento irregular nas residências, contribuindo para o aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti.

A supervisora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Ceará, Sarah Mendes, revela que 80% dos focos do mosquito transmissor dessas três doenças estão nas residências. Ela dá algumas dicas de como evitar a proliferação do mosquito.

“É conhecer a sua casa. O que é possível estar armazenando água? A plantinha está armazenando? Os reservatórios? No caso do Ceará, bem específico, com relação à seca e ao fornecimento de água não regular, precisa-se buscar o serviço de saúde quando tiver alguma denúncia de algum terreno baldio que esteja com possíveis reservatórios. Se a gente conseguir reduzir isso, consegue minimizar os efeitos das arboviroses no próximo ano”.

Vale destacar que agora, com a intensificação das chuvas, o clima fica favorável para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Então, a melhor prevenção é evitar a proliferação deles, eliminando água armazenada que pode se tornar possível criadouro, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e manutenção e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Com informações Cnews