O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve aprovar nesta quinta-feira (29) o fim da diferenciação de preços de gás de cozinha (GLP), com validade daqui a seis meses. A mudança revoga uma resolução de 2005, que tentava privilegiar os consumidores de baixa renda, mas que, segundo o governo, não gerou os resultados pretendidos. Além disso, inibiu a entrada de novas empresas na atividade de produção, importação e distribuição.
Entenda
Atualmente o botijão residencial de 13 kg tem subsídio, mas todos os demais envasadores não contam com o mesmo benefício, o que encarece outros produtos e envases para compensar perdas.
Os preços
R$ 70,00 – Preço médio do botijão:
R$ 26,00 – Custo do produto
R$ 10,00 – Tributos estaduais
R$ 2,00 – Tributos federais
Ao acabar com a diferenciação, o governo espera atrair novos agentes para o setor. A ideia é que a possibilidade de obter lucro aumente a competição e, consequentemente, reduza os preços finais ao consumidor.
Atualmente, o fornecimento de GLP é dominado pela Petrobrás, que produz e importa 99% do insumo consumido no País, e o revende para as distribuidoras. Esse segmento também é concentrado em quatro empresas – Liquigás (que pertence à Petrobras), Copagaz, Ultragaz e Supergasbrás.
Com informações CN7