Item indispensável em dias ensolarados, o óculos de sol exerce uma função muito mais importante do que apenas dar um toque especial ao visual: proteger os olhos dos danos causados pela exposição ao sol. Mas apesar dessa importante finalidade, muitas pessoas optam por adquirir peças falsificadas, que imitam modelos de marcas famosas, mas que não possuem a proteção contra raios ultravioleta (UV) recomendada pelos especialistas.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), quatro em cada dez brasileiros optam por óculos de sol piratas. Mas, nesse caso, o barato pode sair caro. A oftalmologista Carolina Carneiro explica que o grande perigo de usar óculos de sol falsificado é o fato de ele tirar a proteção natural dos olhos contra o excesso de luz. Quando expostos à claridade, a pupila, entrada natural de luz no olho, se fecha. Esse é um ajuste do organismo para controlar a entrada de luminosidade.
“Quando colocamos um filtro escuro na frente do olho, estamos inibindo esse mecanismo. Ele mantém a pupila mais aberta do que o adequado para aquele ambiente, deixando o olho desprotegido. Assim, a luz entra em quantidade maior, ocasionando vários problemas na visão”, explica. “Em um ambiente muito claro, com bastante sol, é melhor não usar nenhum óculos do que uma peça falsificada sem proteção para os raios ultravioletas (UV)”, enfatiza a especialista.
Doenças Oculares
Quando usados em longo prazo, os óculos de sol falsificados podem comprometer a saúde dos olhos. Entre as doenças oculares mais comuns ocasionadas pela exposição excessiva ao sol sem a proteção adequada, há as agudas (ocasionadas por exposições isoladas), como a queimadura de retina, e as alterações crônicas (por exposição contínua), como o pterígio (crescimento de tecido conjuntival sobre a córnea), os tumores de pálpebra e de conjuntiva, o amadurecimento precoce de um dos tipos de catarata e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
Se o paciente tiver alguma lesão de pele na pálpebra, precursora de câncer, a exposição contínua dessa lesão ao sol pode levar ao aparecimento do tumor de pele. “Ou seja, além de proteger os olhos, os óculos solares também protegem a pálpebra. Isso justifica ainda mais a importância do uso do acessório, desde que ele tenha a proteção adequada contra os raios UV”, completa a oftalmologista.
Como identificar óculos falsificados
É possível, a olho nu, identificar se um óculos de sol é original ou falsificado. Em relação às lentes, o primeiro item que deve ser observado é a cor. Elas não devem ser muito escuras, a ponto de impedir que a pessoa reconheça as cores das luzes do semáforo, por exemplo. Outra questão é se ela possui efeitos prismáticos e podem distorcer as imagens visualizadas pelo usuário.
Quanto à armação, é importante se atentar se o logotipo está borrado e se sai facilmente. Também, se as peças apresentam defeito, como rebarbas, acabamento irregular ou bolhas. Também é importante observar se o estojo, no qual vêm os óculos, é de boa qualidade e se possui os logotipos da marca, além de manual de instruções.
Vale lembrar que o consumidor deve ter a nota fiscal do produto o que garantirá o reparo ou troca em caso de defeitos. No manual o consumidor deverá encontrar, no mínimo, o código de barras que geralmente nas marcas é único para cada tipo, além das informações de modelo, código da cor e tamanho, composição, instruções de uso, riscos à saúde, origem, validade, garantia complementar, CNPJ do fornecedor, algumas delas são gravadas na parte interna das hastes dos óculos. Com informações R7.
Quando usados em longo prazo, os óculos de sol falsificados podem comprometer a saúde dos olhos. Entre as doenças oculares mais comuns ocasionadas pela exposição excessiva ao sol sem a proteção adequada, há as agudas (ocasionadas por exposições isoladas), como a queimadura de retina, e as alterações crônicas (por exposição contínua), como o pterígio (crescimento de tecido conjuntival sobre a córnea), os tumores de pálpebra e de conjuntiva, o amadurecimento precoce de um dos tipos de catarata e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI).
Se o paciente tiver alguma lesão de pele na pálpebra, precursora de câncer, a exposição contínua dessa lesão ao sol pode levar ao aparecimento do tumor de pele. “Ou seja, além de proteger os olhos, os óculos solares também protegem a pálpebra. Isso justifica ainda mais a importância do uso do acessório, desde que ele tenha a proteção adequada contra os raios UV”, completa a oftalmologista.
Como identificar óculos falsificados
É possível, a olho nu, identificar se um óculos de sol é original ou falsificado. Em relação às lentes, o primeiro item que deve ser observado é a cor. Elas não devem ser muito escuras, a ponto de impedir que a pessoa reconheça as cores das luzes do semáforo, por exemplo. Outra questão é se ela possui efeitos prismáticos e podem distorcer as imagens visualizadas pelo usuário.
Quanto à armação, é importante se atentar se o logotipo está borrado e se sai facilmente. Também, se as peças apresentam defeito, como rebarbas, acabamento irregular ou bolhas. Também é importante observar se o estojo, no qual vêm os óculos, é de boa qualidade e se possui os logotipos da marca, além de manual de instruções.
Vale lembrar que o consumidor deve ter a nota fiscal do produto o que garantirá o reparo ou troca em caso de defeitos. No manual o consumidor deverá encontrar, no mínimo, o código de barras que geralmente nas marcas é único para cada tipo, além das informações de modelo, código da cor e tamanho, composição, instruções de uso, riscos à saúde, origem, validade, garantia complementar, CNPJ do fornecedor, algumas delas são gravadas na parte interna das hastes dos óculos. Com informações R7.