Foi identificada a primeira vítima do rompimento da Barragem 1 Mina do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Minas Gerais. Marcelle Porto Cangussu era médica e trabalhava para a Vale desde 2016.
Marcelle se formou em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) há 10 anos. Ela atuava como médica do trabalho na Vale.
A vítima era solteira, não tinha filhos, e era a filha do meio de três irmãs. De acordo com o site O Tempo, de Minas Gerais, Marcelle comemorou seu aniversário de 35 anos um dia antes da tragédia. A irmã de Marcelle, Juliane Porto, confirmou a morte ao Estadão por telefone.
Tragédia em Minas Gerais
A barragem da Vale se rompeu nesta sexta-feira (25) em Brumadinho. Segundo o presidente da empresa, Fabio Schvartsman, o dano ambiental será muito menor que o de Mariana, mas a tragédia humana deverá ser maior. O rompimento da barragem liberou 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que entraram no rio Paraopeba. A estimativa é a de que esse volume represente um quarto do que foi liberado no acidente com a barragem de Fundão, em Mariana, que pertencia à Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton.
Na manhã deste sábado, o Corpo de Bombeiros confirmou nove mortos no desastre do rompimento da barragem da mineradora Vale. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, aproximadamente 300 pessoas estão desaparecidas e 189 foram resgatadas com vida na região.
De acordo com os bombeiros, de 100 a 150 pessoas estavam na área administrativa da Vale, que ficava nas proximidades da barragem que rompeu; cerca de 30 estavam na região da vila Vértico; aproximadamente 35 na pousada Nova Instância e de 100 a 140 estavam na região do Parque das Cachoeiras. Com informações Diário do Nordeste.