Conheça a trágica história da jovem Emma Woodhouse. Aos 27 anos, ela deu à luz duas meninas gêmeas em junho de 2018, mas apenas uma das meninas sobreviveu.
A morte fetal aconteceu na 29ª semana de gestação, que foi considerada de alto risco. ” Foi por eu ter um útero bicornuate, ou em forma de coração, que afeta a forma como o bebê fica na gravidez e aumenta o risco de nascimentos prematuros”, contou Emma ao The Sun. A menina se chamaria Jessica e a irmã sobrevivente se chama Bella. “No momento em que conheci Jess, senti uma onda instantânea de amor. Eu não queria deixá-la ir”.
Toda sua gravidez foi monitorada de perto a todo momento e duas semanas antes a morte de Jessica, um exame confirmou que ambas as meninas estavam saudáveis. Mas após um sangramento, ela correu para o hospital e foi preciso realizar um parto de emergência.
“Eles temiam que eu tivesse sofrido um descolamento da placenta, onde a placenta se afastava do bebê. É extremamente perigoso e tratado como uma emergência – mas às vezes acontece sem motivo. Ambas as meninas precisaram de ressuscitação ao chegarem ao mundo”.
Como sabia que Bella teria o amor dos pais a vida inteira, Emma e o marido, Paul, focaram apenas em Jessica. Os lábios da menina começaram a ficar roxos e os médicos então a encaminharam para uma câmara fria onde a temperatura do bebê é controlada.
Durante duas semanas, eles ficaram por perto de Jessica, dando banho, vestindo-a e até passeando com ela. “Cuidadosamente, eu a vestia e lavava, beijava seu minúsculo corpo, cheirava sua cabeça macia e a levava para passear no carrinho ao redor do hospital e do lado de fora, no terreno do hospital. ‘Eu te amo tanto’, eu dizia à ela”.
Apesar de mórbido, Emma diz que todos os momentos foram muitos especiais. “Foi maravilhoso. Triste, claro, mas também adorável para passar tempo com ela. Mas, depois de duas semanas, era hora de dizer adeus. Mas eu não queria deixá-la … Eu poderia ter ficado com ela para sempre”.
O funeral de Jessica aconteceu no dia 5 de julho e a menina foi cremada, tendo as cinzas mantidas no quarto do casal. “Eu sei que algumas pessoas podem pensar que é estranho que por duas semanas eu fiquei com minha filha morta, cuidei dela, caminhei com ela, cantei para ela e tirei fotos com ela. Mas eu não me importo. Por sete meses eu a criei e a nutri no meu ventre. Eu a amava muito e ainda amo. Ela era um bebê de verdade e quero que as pessoas saibam disso”. Com informações Yahoo Notícias.