A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou o corpo de cearense nesta quinta-feira, 4, próximo a lixão, na comunidade Rio das Pedras. Identificado como Lucas Chaves Pinho, o rapaz de 32 anos estava desaparecido desde a madrugada de domingo, 30, conforme titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Ellen Souto. As informações são do G1.
Na segunda-feira, 1º, parentes foram até a 16ª DP (Barra da Tijuca) para fazer o registro de ocorrência após o desaparecimento de Lucas. De acordo com imagens das câmeras de segurança do prédio em que ele morava, duas pessoas entraram no apartamento dele poucos minutos após ele deixar o local, no dia do seu desaparecimento.
No vídeo, a vítima deixa o apartamento por volta de 1 hora de domingo. Cerca de 30 minutos depois, dois homens abrem a porta do local com chave. Os suspeitos deixam o lugar alguns minutos depois, em posse de uma televisão, a nota fiscal do aparelho e um roteador. Depois disso, Lucas já não visualizou mais as mensagens no WhatsApp.
Pedro Martins, amigo da vítima, esclarece que, no dia do desaparecimento, Lucas disse não ter intenção de encontrar ninguém. No sábado, 29, ele estava num bar próximo de casa com amigas, e deixou o local por volta da meia-noite porque queria descansar para compromisso no domingo. "O relato de que ele desapareceu após marcar um encontro em aplicativo gay é falacioso. Essa suposição foi feita no início, mas descartada", diz.
De acordo com ele, a motivação do crime pode ser sido homofóbica com interesse econômico. "Ele desapareceu, e roubaram o roteador e a tv dele, assim como foi roubada a nota fiscal. Ou seja, quem furtou sabia onde estavam as coisas e eram próximos dele", supõe. "E quando você identifica uma vulnerabilidade na pessoa por ela ser homossexual. já enquadra no crime de homofobia", finaliza.
Nascido em Monsenhor Tabosa, o cearense trabalhava como garçom em um hotel na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste. A titular da DDPA conta que um dos suspeitos de praticar o furto já foi identificado. Causa da morte está sendo investigada.
Fonte: O Povo