Relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde(OMS) traz um triste dado para o Brasil: temos a população mais deprimida da América Latina. Realizado em 2017, o estudo apresenta números alarmantes.
Estima-se que nos próximos três anos, a depressão será a enfermidade mais incapacitante do planeta, com perdas da ordem de 1 trilhão de dólares, em escala global. Em muitos casos, o problema é mascarado ou ignorado por gestores de RH e CEOs.
Em outro estudo, elaborado pela empresa de auditoria IMS Health, está registrado que os gastos dos brasileiros com remédios antidepressivos e ansiolíticos (contra a ansiedade) atingiram, em 2017, a marca de R$ 2,6 bilhões. Apesar da forte crise econômica que vem assolando o País nos últimos anos, o mercado desses medicamentos não caiu.
Apesar do significativo avanço nos últimos anos, em relação à identificação dos distúrbios relacionados à depressão e à ansiedade, é preciso estar atento aos sintomas, já que, infelizmente, muitas vezes ainda são tratados como questões menores ou mesmo, desprezados
Por influenciarem diretamente as atividades e as relações profissionais, empregados e gestores devem procurar ajuda ao notarem sintomas como preocupação excessiva e desproporcional, pensamentos negativos recorrentes e sensação constante de desconfiança. Entre os sinais físicos da ansiedade e depressão, estão dor e/ou aperto no peito, palpitação, falta de ar, sensação de desmaio ou tontura, dor abdominal (podendo culminar com diarreia), roer unhas, falar muito rápido e tensão muscular.
Fonte: Diário do Nordeste