Oito municípios cearenses têm alto risco de infestação da dengue, conforme dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), apresentado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Saúde. O risco de infestação da doença é considerado alto nas cidades onde 4% ou mais das residências têm focos do mosquito Aedes aegypti.
Segundo o estudo, Araripe, Canindé, Capistrano, Chorozinho, Itapiúna, Itatira, Quixadá e São Luís do Curu têm pelo menos 4% das casas com focos do mosquito, o que pode agravar o riscos de disseminação vetor.
Outros 49 aparecem em alerta e 124 estão em situação satisfatória. Fortaleza, a capital do estado, está em situação satisfatória.
O estudo mostra também que a incidência de dengue no Ceará em 2017 é de 457,7 casos por grupo de 100 mil habitantes, a segunda maior do país, perdendo apenas para Goiás, que registra incidência de 906,3 casos da doença por 100 mil habitantes.
Chikungunya e zika
Em todo o país, indica 357 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Isso significa que mais de 9% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento.
Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identificou 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 2.450 municípios com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada.