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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Raio prende chefe do Comando Vermelho que ordenava mortes em quatro bairros de Fortaleza

Policiais militares do Batalhão de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) prenderam nesta quarta-feira (30) um dos bandidos mais procurados pela Polícia no Ceará.  O criminoso é apontado como responsável por uma sequência de execuções sumárias em quatro bairros da zona Oeste da Capital, nos últimos meses, e tido com um dos chefes da facção criminosa  Comando Vermelho (CV) em Fortaleza).

Michellan Rodrigues Tabosa, 27 anos, vinha sendo procurado pelas autoridades desde o início do ano, quando assumiu o controle da venda de drogas nos bairros Jardim Iracema, Álvaro Weyne (Floresta), Quintino Cunha e parte da Barra do Ceará. Depois de ordenar a morte de vários traficantes rivais e bandidos de outras facções, ele se tornou o chefe do CV na zona Oeste da cidade e andava em carro blindado e com “soldados” do tráfico fortemente armados.

Segundo fontes da Inteligência, o bandido determinou a execução de vários jovens nos últimos meses por conta do seu objetivo em comandar sozinho o tráfico em toda a região. Ele estaria propenso a assumir a posição de bandidos de outras facções e comandar o crime à exemplo do traficante Márcio Gledson Dias da Silva, o “Márcio do Gueto”, preso (também por policiais do BPRaio) em 2013.

Chefe

A Inteligência também confirma que Michellan se tornou um dos “conselheiros” do Comando Vermelho no Ceará e as ordens para ataques a unidades da Segurança Pública, contra policiais e atentados a ônibus também passavam por seu aval.  Recentemente, ele ordenou que fosse feita uma “limpeza” nas ruas do bairro Álvaro Weyne.

O bandido tem em sua ficha criminal registro de crimes praticados ainda em 2009, q2uando foi acusado da prática de roubos. Depois disso, foi indiciado em inquéritos por outros crimes, tais como: porte ilegal de arma de fogo, homicídio doloso, crimes de trânsito, danos e drogas. Contra ele havia mandado de prisão em aberto.

Michellan foi encaminhado à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


Fonte: Fernando Ribeiro