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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Vacinação contra febre aftosa segue até o final do mês

A Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, iniciada no último dia 1º de novembro, acontece até 30 de novembro. Executada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Ematerce, Secretarias de Agricultura municipais e sindicatos rurais, a expectativa é que sejam vacinados acima de 95% de bovinos e 85% de propriedades, de um total de 2,5 milhões de animais.
O presidente da Adagri, Augusto Júnior, convoca os produtores a realizarem a vacina dos seus rebanhos. "A gente pede mais uma vez dos produtores rurais, criadores de bovinos e bubalinos que adquiram a vacina a fim de não termos contratempo, uma vez que a não vacinação gera uma série de prejuízos não só para o Estado, mas principalmente para o produtor. A sua propriedade fica interditada, ele vai ter que pagar uma multa de aproximadamente R$ 20 por cabeça de animal não vacinado", afirmou.
Cuidados
Os criadores precisam ficar atentos aos aspectos práticos da imunização. O pecuarista deve, por exemplo, pegar a nota fiscal da vacina com o fornecedor do produto e apresentá-la ao serviço veterinário oficial do município junto com a relação dos animais imunizados para declarar a vacinação. Além disso, deve ter cuidado com o transporte e armazenamento da vacina, procurando mantê-la sempre na temperatura de 2º a 8ºC para não perder a eficácia.
Outros cuidados são com a aplicação da dose correta do produto (5 ml) na lateral do pescoço do animal, usando seringas e agulhas limpas e não danificadas ou tortas. O produtor deve ficar atento aos prazos da vacinação e sua declaração no serviço veterinário oficial, já que o descumprimento impedirá a emissão de Guia de Trânsito Animal e pode gerar multas.
Zona de Livre de Febre Aftosa
Em agosto de 2013, o Ceará recebeu o reconhecimento nacional de área livre de febre aftosa com vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2014, que permite ao Ceará negociar carne bovina e derivados com unidades federativas e com outros países. 
Fonte: Cnews