Segundo entrevista para o portal G1, a mãe da menina, que mora com a família em Guarulhos, disse que o primeiro diagnóstico de um médico foi que a menina tinha uma íngua no pescoço. Com o passar dos dias, o desconforto e dor aumentaram e eles continuaram atrás de outra resposta.
Só na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo que foi constatado o tumor. Melyssa, então, ficou internada por uma semana e iniciou um tratamento anti-hormônio, que durou cerca de dois meses mas não teve o resultado esperado. Depois, passou por três meses de quimioterapia, que também não foi eficaz e ainda diminuiu muito a imunidade da criança.
Com a falha dos tratamentos, os médicos avisaram a família que a última alternativa era a intervenção cirúrgica. Segundo a mãe da menina, um médico disse que ela provavelmente não resistiria. "Eu perguntei se ela morreria fazendo ou não a cirurgia e ele disse que sim. Eu não acreditava, eu chorava", informou ao G1.
O médico argumentou que aquele era o momento em que a cirurgia poderia ser feita, pois não podia demorar. A família optou por não autorizar. "Se fosse para ela morrer de qualquer jeito, que seja em casa, brincando, feliz, comendo. Ao meu ver de mãe, eu optei pela qualidade de vida dela. Melhor do que ela ficar até o último dia dentro de um hospital, sem comer, sem falar, debilitada", disse ao G1.
VAQUINHA E TRATAMENTO NOS EUA
A situação da menina piorou com o aumento do tumor. Uma ferida apareceu e o crescimento tem empurrado para baixo sua boca. A popularização do caso de Melyssa, porém, abriu uma possibilidade que não tinha sido cogitada, ainda: um tratamento nos EUA.
Um especialista que atendeu a criança indicou três hospitais americanos que teriam estrutura para receber o caso. Os pais querem entrar com uma liminar para pedir que o governo brasileiro custeie os gastos do tratamento e iniciaram uma campanha.
Para isso, a família criou uma página no Facebook chamada “Ajudem a Melyssa”. Há, ainda, uma vaquinha aberta para custear a viagem e o tratamento.
"Se deixar, a gente chora o dia inteiro. Ouvir tudo o que os médicos dizem é muito triste. A gente ajoelha, chora, ora e busca apoio em Deus. A cada dia deus me dá forças para aguentar mais um dia. A lágrima está sempre no olho, mas tem que ser forte, e dar valor às coisas pequenas. O peso está sempre nas costas, mas a gente vê um sorriso no rosto dela e melhora nosso dia", conta o pai de Melyssa.
Com informações do G1.