Alves estava no último período do curso na Universidade Federal do Acre (Ufac). Segundo o irmão, Alcemir Alves, de 24 anos, que estava com ele no momento do acidente, eles tinham acabado de almoçar quando resolveram dar um salto mortal.
"Foi uma tragédia. Estávamos na colônia de um amigo em um dia de lazer. Tomávamos banho e pescávamos. Depois do almoço, decidimos gravar vídeo pulando mortal. Meu irmão pulou e quando saiu disse que estava sem ar. Eu e um amigo ajudamos ele a subir na ponte", relembra ainda abalado.
Após receber a ajuda do irmão e do amigo, o estudante desmaiou e não conseguiu mais retornar. "Ele travou a boca. Tivemos que fazer força para abrir e fazer os primeiros socorros. Fizemos respiração boca a boca e massagem cardíaca. Depois ele parou de respirar", conta.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou meia hora depois do acidente. O irmão conta que foi pedido um apoio de outra viatura, mas não conseguiram reanimar o jovem.
"Foi muito trágico nosso domingo terminar dessa forma. Era para ter sido só um dia de lazer", lamenta.
O médico legista Marcelo Lima, responsável pela necrópsia, explica que a morte não foi causada pelo salto e sim, segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), por broncoaspiração de suco gástrico.
“Ele pode ter tido um refluxo na hora em que mergulhou e como havia acabado de almoçar fez uma broncoaspiração e entrou água no pulmão dele, o que o matou. Ele não possuía nenhuma lesão”, salientou.
O corpo foi sepultado na tarde desta segunda-feira (28) no Cemitério Jardim da Paz.
Fonte: G1