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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Jovem alérgica à tudo vive trancada para não morrer

Uma mulher possui uma rara condição  de saúde que lhe causa alergias que podem ser fatais, provocadas por cheiro de diferentes alimentos e até às mudanças climáticas.
Ashley Fisher, de 20 anos, de Los Angeles, EUA, começou a sofrer com as reações alérgicas aos 12 anos idade. Assim, substâncias simples como pólen, por exemplo, desencadeavam um processo de inchaço na jovem extremamente perigoso.
A jovem passou algum tempo recebendo a visita de um professor porque não podia ir à escola. A saúde apresentou melhoras, mas ainda assim ela continuou seus estudos virtualmente, e posteriormente começou os estudos em uma faculdade no Canadá, em agosto de 2013.
Acontece que  um dia, durante a época da faculdade, ela acordou e percebeu que não podia se mexer. Cinco meses depois, em maio de 2014, a jovem sofreu seu primeiro choque anafilático devido a uma reação alérgica enquanto estava no hospital. 
Eles começaram a ser diários e não se tinha ideia do que os provocava. Coisas como flores, pintura, perfume, até mesmo cheiro de nozes ou abacate, depois que alguém os comia, levavam Ashley aos quadros.
Ela conta que não podia ir a lugares como shoppings, restaurantes ou supermercados, devido ao risco de sofrer com uma reação alérgica. Mesmo os consultórios médicos eram um risco devido aos materiais de limpeza e perfumes de outros pacientes. Por isso, a jovem ficava confiada ao próprio quarto.
Em julho de 2015 ela foi finalmente diagnosticada com a doença imunológica rara – a desordem de ativação de mastócitos No entanto, incapaz de receber tratamento, Ashley permaneceu acamada e usava uma cadeira de rodas ou um andador para se locomover.
Desesperada, a paciente procurou pelo médico holístico Dr. Robert Janda, que usou um método de dessensibilização para tratá-la.
As alergias  extremas significavam que ela só poderia comer cenouras, cebolas doces, aipo e alho, ou arriscaria a ter inchaço e dilatação dos vasos sanguíneos – que poderiam levá-la à morte.Ela foi gradualmente exposta a pequenas quantidades de alimentos e produtos químicos a que era alérgica.
Seis meses depois, em janeir de 2016, a jovem foi capaz de sair novamente e não mais em uma cadeira de rodas.