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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ROUBO A CARRO-FORTE: Saúde de policiais feridos em confronto com bandidos em Quixeramobim é estável

Quixeramobim

O estado de saúde do delegado da Polícia Civil de Quixeramobim, Salviano de Pádua, e dos inspetores Renato Cosmo e Emerson de Castro, feridos durante um confronto com os assaltantes de um carro-forte na zona rural deste município do Sertão Central, é estável. Eles devem receber hoje alta no Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, para onde foram transferidos em helicópteros da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) na tarde desta quarta-feira, 28. A informação foi repassada por familiares dos policiais no início da manhã desta quinta-feira (29). Um quarto policial sofreu ferimentos mais leves e não precisou ser transferido para a capital cearense.

Quixeramobim - Ataque carro-forte 28.10.15 (1)
Enquanto os policiais se recuperam equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar continuam fazendo varredura nos municípios de Quixeramobim, Quixadá, Choró e Madalena, onde os membros do bando que atacou um carro-forte no fim da manhã desta quarta-feira, na CE-060, proximidades da vila do distrito de Uruquê. Dois dos três veículos utilizados pelos criminosos, um KIA Sportage de cor prata de placa JSC 2941, da Bahia, e uma Pajero de cor branca, placa PMC 7537, incendiada, foram abandonadas na fuga.
Quixeramobim - Ataque carro-forte APQuixeramobim - Ataque caarro-forte II 28.10.15 (4)
Além da Pajero o carro-forte, que seguia para Quixeramobim, também incendiou. Vigilantes da empresa de transporte de valores informaram que as chamas começaram após o uso dos explosivos para arrancar o cofre de dentro do veículo. O óleo diesel acabou escorrendo e o fogo se alastrou. “Quando percebemos que seríamos atacados efetuamos o retorno e atravessamos o carro na rodovia em uma área deserta para enfrentarmos eles. Não sabíamos que o poder de fogo deles era muito maior”, informou o motorista.
Segundo informações da Polícia, o ataque ao carro-forte foi praticado por 10 assaltantes. A maioria utilizava capuzes para não serem identificados. O modus operandi foi praticamente o mesmo dos ataques a outros veículos de transporte de valores no Ceará nos últimos anos. Para se defenderem da Polícia utilizam chapas de aço, com até 10mm de espessura nas traseiras dos veículos para não serem atingidos. A diferença é que agora os criminosos estão utilizando armas de guerra. Além de fuzis 762, estão atacando com armas de calibre .50, utilizado pelas Forças Armadas.
Fonte:  Diário do Nordeste