Segundo o titular da DADT, César Wagner, todos os casos investigados serão encaminhados à CPI do seguro obrigatório, na Assembleia (Foto: Mauri Melo/O Povo)
A Polícia Civil está investigando uma série de fraudes ao seguro sobre Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, o DPVAT, no Ceará. São casos diversos de pessoas que tentam usurpar o benefício, com o auxílio de falsos corretores que oferecem vantagens em troca de parte do benefício. Resultado das investigações será enviado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que foi aberta na Assembleia Legislativa para apurar as irregularidades no Estado.
Entre os golpes descobertos pela Delegacia de Acidentes e Delitos de Trânsito (DADT), chamou a atenção o caso de um homem de 53 anos, que morreu em junho de 2014. Na ocasião, duas filhas dele informaram à Polícia Civil que o homem havia sido vítima de um atropelamento, na BR-116, próximo a Aerolândia. Entretanto, após as investigações, os policiais descobriram que, na verdade, o homem falecera após cair de uma rede.
“Nesse tipo de caso, solicitamos diversos documentos, inclusive o laudo cadavérico. E nele não constavam lesões compatíveis com ato de violência que pudesse ser apontada como agente causador da morte”, disse o titular da DADT, César Wagner. Segundo ele, Vanessa Gomes de Oliveira, 33, e Ivoneide Gomes de Oliveira, 34, teriam sido aliciadas por uma mulher identificada como Juliana Késsia da Silva, 28, que seria corretora autônoma.
César Wagner contou que Juliana teria procurado as irmãs por conta de um acidente que o homem havia sofrido, de fato, noutro local, dias antes de sua morte. Juliana teria tido acesso aos dados da vítima, como nome e endereço, no Frotinha da Parangaba. Ela pretendia intermediar um pedido de seguro por lesão corporal. Contudo, neste intervalo, houve o acidente doméstico.
“Foi aí que ela sugeriu o pedido do seguro de morte por acidente de trânsito. E as irmãs aceitaram. Elas realmente foram aliciadas por essa mulher, mas sabiam o que faziam. Ambas confessaram e inclusive colaboraram com a investigação”, afirmou, ao destacar que um sobrinho da vítima contou que ele era alcoólatra e estava sozinho em casa quando sofreu a queda. As três mulheres foram autuadas por estelionato.
CPI
O delegado não informou quantos casos do tipo estão sendo investigados. Entretanto, ele enfatizou que são várias ocorrências e que elas são descobertas por amostragem, já que a delegacia não tem efetivo suficiente para avaliar caso a caso. Segundo ele, todas elas serão comunicadas à CPI do seguro obrigatório na AL. Na tarde da última quarta-feira, 28, O POVO tentou ouvir o relator da comissão, deputado Fernando Hugo (SD), para saber do andamento da CPI. O celular do parlamentar, porém, estava desligado.
Fonte: O Povo
Entre os golpes descobertos pela Delegacia de Acidentes e Delitos de Trânsito (DADT), chamou a atenção o caso de um homem de 53 anos, que morreu em junho de 2014. Na ocasião, duas filhas dele informaram à Polícia Civil que o homem havia sido vítima de um atropelamento, na BR-116, próximo a Aerolândia. Entretanto, após as investigações, os policiais descobriram que, na verdade, o homem falecera após cair de uma rede.
“Nesse tipo de caso, solicitamos diversos documentos, inclusive o laudo cadavérico. E nele não constavam lesões compatíveis com ato de violência que pudesse ser apontada como agente causador da morte”, disse o titular da DADT, César Wagner. Segundo ele, Vanessa Gomes de Oliveira, 33, e Ivoneide Gomes de Oliveira, 34, teriam sido aliciadas por uma mulher identificada como Juliana Késsia da Silva, 28, que seria corretora autônoma.
César Wagner contou que Juliana teria procurado as irmãs por conta de um acidente que o homem havia sofrido, de fato, noutro local, dias antes de sua morte. Juliana teria tido acesso aos dados da vítima, como nome e endereço, no Frotinha da Parangaba. Ela pretendia intermediar um pedido de seguro por lesão corporal. Contudo, neste intervalo, houve o acidente doméstico.
“Foi aí que ela sugeriu o pedido do seguro de morte por acidente de trânsito. E as irmãs aceitaram. Elas realmente foram aliciadas por essa mulher, mas sabiam o que faziam. Ambas confessaram e inclusive colaboraram com a investigação”, afirmou, ao destacar que um sobrinho da vítima contou que ele era alcoólatra e estava sozinho em casa quando sofreu a queda. As três mulheres foram autuadas por estelionato.
CPI
O delegado não informou quantos casos do tipo estão sendo investigados. Entretanto, ele enfatizou que são várias ocorrências e que elas são descobertas por amostragem, já que a delegacia não tem efetivo suficiente para avaliar caso a caso. Segundo ele, todas elas serão comunicadas à CPI do seguro obrigatório na AL. Na tarde da última quarta-feira, 28, O POVO tentou ouvir o relator da comissão, deputado Fernando Hugo (SD), para saber do andamento da CPI. O celular do parlamentar, porém, estava desligado.
Fonte: O Povo