André Figueiredo tomou posse na tarde desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília, e é o mais novo ministro das Comunicações. Na ocasião, também tomaram posse outros nove ministros escolhidos em meio a reforma que a presidente Dilma colocou em prática para cortar custos e melhorar a eficiência da máquina pública. Com a redução no número de pastas, o governo estima que conseguirá reduzir em R$ 200 milhões os gastos da União.
Sobre as responsabilidades a frente da pasta, André garantiu que lutará por um processo de aperfeiçoamento da legislação da área, com um diálogo profundo que integre todos os atores do setor, pela migração da televisão analógica para digital, além da inclusão digital de milhões de brasileiros pelo Plano Nacional de Banda Larga.
Em discurso, a presidente revelou as expectativas que o Planalto tem para o desempenho do novo ministro. Ressaltando o papel estratégico de André Figueiredo à frente da pasta, Dilma acredita na integração entre institutos de pesquisa, universidades e setor empresarial. "O estímulo, a geração de informação e a aplicação de novas tecnologias no processo produtivo é um de nossos maiores desafios, seja por meio da oferta de instrumentos adequados ou apoio à ação formadora de empresas", resumiu.
O ministro ainda ressaltou que a posição do PDT não será diferente no que concerne pautas que vão de encontro às bandeiras do partido. Ele também revelou que o partido discutiu o convite da Presidência em diferentes oportunidades, para que a indicação não fosse conflituosa com o que os pedetistas mais acreditam; o trabalhismo. "Certamente nós do PDT continuaremos com o mesmo posicionamento a partir de dentro do governo. A presidenta sabe que projetos que possam ser encaminhados e que atentem contra os nossos princípios, serão criticados. O que pretendemos é contribuir com o governo para que se evite esse tipo de situação", pontuou.
