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A Companhia Siderúrgica Nacional (CNS) do empresário Benjamin Steinbruch, e que tem o ex-ministro Ciro Gomes como diretor, precisará vender pelo menos R$ 4 bilhões em ativos nos próximos dois anos para abater dívidas e melhorar sua situação financeira.
Com R$ 31 bilhões em dívidas, a CSN tinha somente R$ 7,8 bilhões em caixa ao fim do primeiro semestre e precisará pagar R$ 7,4 bilhões a credores até o fim de 2016. A avaliação é da agência de risco Fitch Ratings, que cortou a nota de crédito da siderúrgica nesta segunda (21) em dois degraus. A dívida da CSN já estava na categoria de "grau especulativo". A empresa não quis comentar.
Com dificuldade para pagar suas dívidas, a empresa começou a renegociar empréstimos com bancos nacionais, para ganhar prazo.
Ciro Gomes integra ‘força-tarefa’ para afastar risco de fechamento da CSN
Além da situação financeira, outros problemas ameaçam a CSN. Em julho deste ano, o próprio Ciro Gomes esteve duas vezes em Volta Redonda, Rio de Janeiro, na qualidade de diretor da CSN, onde responde pela ferrovia Transnordestina.
Na visita mais recente, esteve, junto com o diretor de Relações Institucionais da empresa, Luís Paulo Barreto, e o diretor de Produção, Enéas Garcia Diniz, no gabinete do prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB), para uma visita descrita como “de cortesia”.
No entanto, o motivo da visita de Gomes e Barreto a Volta Redonda, segundo fontes ouvidas pelo jornal Diário do Vale, seria o início de uma missão: tratar com o Ministério Público Federal sobre a ação em que o órgão pede que sejam suspensas as atividades das linhas de sinterização da empresa, alegando descumprimento de medidas previstas em um Termo de Aditamento de Conduta (TAC) que vai vencer em 4 de outubro.
Fonte: Ceará News 7