O Gerente Regional da Cagece em Acopiara, Sérgio Almeida concedeu uma importante entrevista à Rádio Carinhosa AM, onde falou sobre como está se procedendo o abastecimento de água em nossa cidade.
Entrevista
Fala como se encontra o abastecimento em Acopiara:
A situação do abastecimento enfrenta dificuldades, pois a
barragem tem seu nível hídrico bastante reduzido e que uma equipe está
trabalhando para tentar aumentar a vazão de água da adutora emergencial do
Trussu e que a intenção é que o abastecimento seja plenamente do Trussu. Mas acrescentou
que essa ação não está certa de acontecer, pois é uma intenção e estão
trabalhando para isso. Sérgio disse que a Cagece não acompanhou a montagem
desta adutora emergencial, pois é um equipamento de uma certa complexidade,
pois a forma que foi feita foi de caráter emergencial para salvar Acopiara de
um colapso de água e como a Cagece não participou deste processo, pois foi uma
iniciativa da Cogerh, existem alguns problemas que estarão tentando solucionar,
pois a intenção é que a água que abastece Acopiara venha integralmente do
Trussu.
Fala também sobre a água da barragem Dr.Tibúrcio Soares:
Sérgio Almeida disse que a água que abastece a cidade vem
parte da barragem e parte do Trussu, sendo feita uma mistura das duas águas,
num processo de tratamento para que a água fique em padrão aceitável para o
consumo da população. Ele confirmou que a água que abastece Acopiara não está
no padrão que a Cagece deseja, mas diz que temos que agradecer por ainda termos
água nas torneiras.
Fala sobre quando será bombeada água somente do açude do
Trussu:
O gerente regional da Cagece disse que a atual barragem de
Acopiara tem menos de 5% de sua capacidade hídrica e que a bomba que puxa a água
já deveria ter sido desligada e que por causa de alguns problemas,
provavelmente no início deste mês de julho é que poderá estar sendo operada a
adutora emergencial trazendo água somente de lá para abastecer a cidade de
Acopiara.
Fala sobre as adutoras emergenciais:
Sérgio explica que inicialmente as adutoras emergenciais
foram projetadas apenas para períodos de seca, para que chegue água para todas
as pessoas pelo menos uma vez ou duas por semana e não para o abastecimento
pleno, ou seja 24 horas por dia, todos os dias. Em Acopiara o abastecimento era
juntamente com o açude do Raimundo Morais ou com a barragem e com a adutora de
engate rápido, pois sem duas fontes de água era improvável o abastecimento.
Fala como será o abastecimento da adutora emergencial do Trussu:
O gerente nos informou que a mesma abastecerá toda a cidade,
mas não chegará água 24 horas por dia, até porque esse não é o propósito das
adutoras emergenciais. Não é assim em Acopiara, nem em Parambu, não é assim em Tauá,
em Potengi, em Crateús e toda cidade que recebeu a adutora de montagem rápida. O
abastecimento se dá conforme o regime de manobra. A água chega de forma
sistematizada. A adutora emergencial foi
pensada para evitar um colapso total e não para ter um abastecimento 24 horas.
Fala sobre o rodízio no abastecimento:
Será racionada a água e a população deve ter compreensão com
o momento. Não faltará água, mas sendo sincero, a distribuição vai se dar de
uma forma reduzida, onde nos lugares centrais não será percebida, apenas nos
locais mais periféricos, onde existe mais dificuldade da água chegar nas casas.
Agora vejam mais uma foto mostrando a qualidade atual da água que abastece Acopiara. E vale destacar que em muitos pontos da cidade a água não chega nas torneiras há muitos dias.