O ministro da Educação, Cid Gomes pediu demissão, em reunião no Palácio do Planalto, após ter abandonado a comissão geral convocada pela Câmara. Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou que "o ministro da Educação, Cid Gomes, entregou nesta quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff. Ela agradeceu a dedicação dele à frente da pasta". No total, Cid ficou 76 dias à frente da pasta.
Ao sair do Congresso, Cid foi direto ao Palácio para informar à presidente de sua decisão.
Após participar de audiência por mais de duas horas, e ver seus amigos, correligionários e apoiadores expulsos do plenário e da galeria, Cid perdeu a paciência ao ouvir ofensas dirigidas a ele por deputados, sem que lhe fosse dado o direito de defesa, já que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cortou seu microfone.
O PMDB chegou a informar à presidente Dilma Rousseff que deixaria o governo e a base aliada caso Cid Gomes permanecesse à frente do Ministério da Educação, conforme informações do jornal Folha de São Paulo.
A notícia sobre a saída de Cid Gomes foi anunciada por Eduardo Cunha, no plenário da casa, após ligação do ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante.