O Estado Islâmico divulgou, nesta terça-feira (3), vídeo que registraria o assassinato de Moaz al-Kassabeh, piloto jordaniano que estava sob a posse do grupo terrorista. A veracidade das imagens ainda não foi confirmada pelas autoridades.
O militar de 27 anos foi capturado pelo ISIS no dia 24 de dezembro, quando seu jato F-16 caiu na região síria de Raqqa. Em janeiro, o grupo extremista divulgou uma entrevista com o Moaz. Nela, questionado se ele sabia o que fariam dele, a resposta foi direta: "Sim, eles vão me matar". O vídeo desta terça mostra al-Kassabeh em uma jaula e, na sequência, integrantes do Estado Islâmico ateando fogo no piloto, ainda vivo.
De acordo com o G1, o governo jordaniano confirmou a morte de Moaz e afirmou que ela teria ocorrido há um mês, no dia 3 de janeiro. Moaz al-Kassabeh estava no centro de uma negociação entre Estado Islâmico e Jordânia. Em troca do piloto, os terroristas exigiam a libertação da extremista iraquiana Sajida al-Rishawi, presa na Jordânia desde 2006.
O governo jordaniano aceitou o acordo e afirmou que levaria al-Rishawi para a fronteira entre Turquia e Síria, como ordenado pelo Estado Islâmico. No entanto, pedia garantias de que al-Kassabeh estivesse vivo.
Os contatos foram interrompidos e o Estado Islâmico não mais se pronunciou. Após anunciar a morte dos japoneses Kenji Goto, no dia 1º de fevereiro, e Haruta Yukawa, no dia 24 de janeiro, foi a vez da divulgação do vídeo de Moaz al-Kassabeh.