Um mundo com mais ternura. Esse foi o desejo expressado pelo papa Francisco durante a tradicional missa de Natal do Vaticano, celebrada na noite desta quarta-feira (24). Essa foi a segunda vez que Jorge Bergoglio comandou a cerimônia como Pontífice.
"Temos a coragem de acolher com ternura as situações difíceis e os problemas que nos rodeiam, ou preferimos as soluções impessoais, talvez eficientes, mas privadas do calor do Evangelho? De quanta ternura precisa o mundo hoje!", declarou o Papa, acrescentando que a vida deve ser encarada com bondade e "mansidão".
Francisco entrou na Basílica de São Pedro às 18h30 (horário local) e, logo em seguida, 10 crianças provenientes de países como Itália, Líbano, Síria, Coreia do Sul e Filipinas levaram flores até a imagem do menino Jesus, em frente ao altar da Confissão. Todas elas estavam vestidas com roupas típicas de suas nações.
"Ao longo da história, a luz que penetra a escuridão nos revela que Deus é Pai e que a sua paciente fidelidade é mais forte do que a corrupção. Nisso consiste o anúncio da noite de Natal", ressaltou o Papa.
Durante a celebração natalícia, Bergoglio contou com a ajuda de dezenas de religiosos, entre cardeais, bispos e padres, e viu centenas de fiéis lotarem a Basílica de São Pedro.
Às 12h (horário local) desta quinta-feira (25), Francisco fará a benção "Urbi et Orbi" ("À cidade de Roma e ao mundo"), durante a qual ele comenta as principais questões internacionais da atualidade. Neste ano, espera-se que ele fale sobre a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos - mediada pelo próprio Pontífice - e os conflitos no Iraque e na Síria.