O candidato Eunício Oliveira (PMDB) sugeriu ao governador Cid Gomes (Pros) que convoque a Força Nacional de Segurança para garantir a isonomia do segundo turo das eleições. No dia 26 de outubro. Segundo ele, no último domingo, irregularidades eleitorais supostamente cometidas por apoiadores de Camilo Santana (PT), não foram combatidas pela polícia estadual.
“Eu ficaria feliz, senhor governador, se o senhor convocasse a Força Nacional, para não permitir o que vocês fizeram na eleição para prefeito de Fortaleza (em 2012) e o que seus parceiros fizeram nessa eleição”, declarou Eunício.
Ele citou a ida de Cid a uma delegacia, em Sobral, no domingo, para prestar solidariedade a um vereador preso, como exemplo de atuação da máquina pública estadual a favor do candidato do PT. “Os crimes estavam sendo cometidos e a polícia estava proibida de coibir porque, senão, o governador ia pra porta da delegacia […] O papel do governador é de impedir o crime, e não de proteger criminosos”, disparou Eunício
O candidato participou de entrevista no jornal Primeira Edição, da rádio Tribuna Band News FM. Ele também criticou as declarações de Cid Gomes, no último domingo (5), apontando a existência de “milicia” que teria atuado contra Camilo, dentro da Polícia Militar, durante as eleições. “Cabe a ele (Cid) o comando das Polícias. E o capitão Wagner não é polícia, ele é um parlamentar eleito”, disse,.
Segundo Turno
Sobre possível participação da candidata Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha do Ceará, Eunício afirmou que espera a mesma posição de neutralidade adotada no primeiro turno.
O candidato do PMDB intensificou o discurso de crítica ao Governo do Estado e atacou a compra da máquina batizada de “tatuzão” usada na construção do metrô de Fortaleza. “A máquina foi comprada e está lá parada, sem energia pra ser usada”, disse. Além disso, segundo Eunício, o governo estadual não possui projeto para problemas na saúde e na segurança pública. Para os segundo turno, o candidato afirmou que vai fazer uma campanha propositiva, baseada na discussão de projetos, discutindo “olho no olho” com seu adversário; sem ataques.