Após reuniões prévias, o PSB deu inicio nesta quarta-feira à reunião da sua Comissão Executiva para referendar formalmente a chapa da disputa presidencial com Marina Silva como candidata a presidente e o deputado Beto Albuquerque como vice.
Ao chegar para a reunião, Albuquerque foi questionado sobre a manutenção das alianças regionais e disse que ele e Marina seguirão o que já está determinado, sem impor vontades individuais.
"Marina e Beto não vão fazer o que querem. Vão fazer o que o Brasil exige, o que o Brasil precisa e o que está no nosso programa de governo", disse o deputado a jornalistas na sede do partido.
Durante o dia, houve reuniões com integrantes da cúpula do PSB e com representantes de algumas alianças estaduais de outros partidos, com e sem a presença de Marina.
Nesses encontros, segundo fontes do partido ouvidas pela Reuters, Marina e Albuquerque ouviram relatos sobre as condições financeiras da campanha e definiram quais serão os próximos passos a partir de agora. Também foram discutidas alianças regionais.
Fonte: Agência Reuters
Uma das fontes disse, sob condição de anonimato, que em alguns momentos as decisões foram tensas porque os representantes da Rede Sustentabilidade foram muito detalhistas e questionaram ponto a ponto o documento de compromissos da aliança que deve ser divulgado após a reunião da Comissão Executiva.
Marina entrou no PSB depois que o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a criação do partido Rede Sustentabilidade. Junto com Marina, também entraram no PSB membros do grupo que participou do projeto, de modo a poderem participar das eleições neste ano. A ideia inicial do grupo era deixar o PSB assim que a Rede se torne um partido legal.
Essa fonte classificou a reunião como delicadas, mas afirmou que ao final houve um clima de união.
Numa das reuniões, segundo relato de outra fonte, o clima foi de comoção e muitos ainda choraram ao lembrar de comentários e momentos com Campos.