O menino Gustavo Guedes, de 1 ano e 4 meses, que morreu após complicações de uma síndrome grave que ataca o sistema nervoso e causa convulsões, será enterrado no
Cemitério Parque Paz em Fortaleza. O enterro está marcado para 11h30
desta segunda-feira (2), mas antes, familiares e amigos participam de
uma missa na Funerária Ternura, também na capital.
O garoto necessitava da medicação canabidiol, substância química
derivada da maconha. A família teve de conseguir a autorização da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a liberação do
uso do canabidiol, mas, conforme a família, houve demora na liberação da
medicação por parte das autoridades brasileiras.
Gustavo usava a medicação havia menos de dez dias. Mas, no sábado (30),
sofreu uma forte crise em Brasília, seguida de uma parada cardíaca.
Segundo amigos da família, ele não teve tempo de se beneficiar dos
efeitos do canabidiol.
A Anvisa chegou a marcar para a última quinta-feira uma reunião para
discutir a alteração do processo de importação de medicamentos que levam
a substância química, mas o encontro foi adiado após um conselheiro
pedir vista. A expectativa é de que a discussão seja retomada até
agosto.