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segunda-feira, 28 de abril de 2014

SAÚDE em QUIXADÁ: Morte de paciente no Hospital Municipal agrava crise administrativa

Uma semana após a falta de médico plantonista na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Quixadá, o episódio volta a se repetir, dessa vez no Hospital Municipal Eudásio Barroso. Para agravar ainda mais a crise na assistência hospitalar um paciente teve óbito numa das enfermarias do Hospital Municipal, neste domingo, 27. Não havia médico para confirmar a morte clinicamente. Conforme um servidor que pediu para não ter seu nome revelado, a equipe plantonista ficou desesperada com a falta do médico plantonista.
 
Além da dificuldade para certificação do óbito, cuja causa da morte não foi revelada, alguns pacientes foram transferidos para o Hospital Municipal Pontes Neto, em Quixeramobim. Um paciente, com escoriações e suspeitas de fratura, informou não haver médico traumatologista no Eudásio Barroso e por esse motivo foi encaminhado para a cidade vizinha.

No dia anterior, 26, outro médico não havia comparecido para o plantão na UPA. A situação foi constatada pelo vereador Higo Carlos. Segundo ele o atendimento só foi normalizado porque mediante a sua reclamação a secretária de Saúde do Município, Selene Bandeira, requisitou um substituto em caráter de urgência, mediante compromisso formal à coordenadora da 8ª Célula Regional de Saúde (Ceres), Benedita de Oliveira, acrescentou o vereador.

Ao assumir o cargo na semana passada, a secretária de Saúde de Quixadá, Selene Bandeira, reconheceu a crise municipal na sua área e se prontificou a solucionar pelo menos 90% dos problemas no prazo de 45 dias. Para esta semana está programada a licitação para aquisição de medicamentos e também a avaliação financeira de sua Secretaria. Haverá necessidade de corte de servidores.