Páginas

domingo, 30 de março de 2014

Obras de estádios para a Copa somam oito mortes

A morte de Fabio Hamilton da Cruz na manhã deste sábado (29) após cair enquanto trabalhava nas obras das arquibancadas provisórias do estádio do Itaquerão foi a oitava envolvendo as obras dos estádios para a Copa do Mundo deste ano. A terceira apenas no Itaquerão. 
No estádio paulista, as duas primeiras mortes aconteceram após o desabamento do guindaste que içava uma das peças da cobertura do estádio, em 27 de novembro do ano passado. 
Fábio Luiz Pereira, 41, motorista/operador de Munck da empresa BHM, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 43, montador da empresa Conecta, foram as vítimas deste acidente. 
A primeira morte de um operário em estádios da Copa do Mundo aconteceu em junho de 2012, quando José Afonso de Oliveira Rodrigues, 21, caiu de uma altura de 30 m enquanto trabalhava na obra do estádio Mané Garrincha, em Brasília. 
Na Arena da Amazônia, em Manaus, ocorreram mais quatro mortes. Em 28 de março do ano passado, Raimundo Nonato Lima Costa, 49, morreu ao cair de uma laje. Marcleudo de Melo Ferreira, 22, morreu em outra queda, em 14 de dezembro. 
Um terceiro óbito foi registrado no mesmo dia 14 de dezembro. José Antônio Nascimento Souza, 50, sofreu um mal súbito enquanto trabalhava na requalificação dos acessos ao Centro de Convenções do Amazonas, uma das obras que estão sendo feitas ao lado da arena como parte do complexo construído para o Mundial. 
A última morte no estádio amazonense ocorreu em 7 de fevereiro, após o português Antônio José Pita Martins, 55, sofrer um acidente durante a desmontagem de um guindaste.