Antigo médico da Fórmula 1, Gary Hartstein já escreveu diversas vezes em
seu blog para comentar sobre o estado de saúde de Michael Schumacher.
No último domingo, após mais de duas semanas sem escrever, o
norte-americano voltou a falar sobre Schumi.
Ressaltando os tempos de glória do alemão na Fórmula 1, quando as arquibancadas eram tomadas pelo vermelho, Hartstein ainda se mostrou impressionado com o apoio dos fãs, que continuam enviando mensagens de apoio tanto tempo depois. No entanto, para ele, a falta de notícias sobre a atual situação do heptacampeão faz com que seus admiradores comecem a "desapegar" e lidem melhor com uma possível má notícia.
Ressaltando os tempos de glória do alemão na Fórmula 1, quando as arquibancadas eram tomadas pelo vermelho, Hartstein ainda se mostrou impressionado com o apoio dos fãs, que continuam enviando mensagens de apoio tanto tempo depois. No entanto, para ele, a falta de notícias sobre a atual situação do heptacampeão faz com que seus admiradores comecem a "desapegar" e lidem melhor com uma possível má notícia.
"Sempre soube que Michael era adorado. Passei anos em circuitos
cobertos de vermelho pelos bonés, bandeiras e camisetas da Ferrari, e
tudo isso para Michael. Ainda estou impressionado com a profundidade e a
persistência do amor dos fãs por ele. E, enquanto me preocupava mais
sobre o que aconteceria quando, e se, notícias realmente ruins forem
anunciadas, percebi que talvez a falta de atualizações sobre a condição
dele tenha nos dado a chance de seguir em frente um pouco, processar o
que está acontecendo e começar a... desapegar", escreveu Hartstein,
garantindo que a pouca quantidade de boletins médicos pode ser uma
estratégia da família do ex-piloto.
"E acho que este é,
provavelmente, um dos benefícios "inesperados" da estratégia de mídia
escolhida pela família de Michael. De alguma forma, sinto que as pessoas
vão ficar bem, não importa o que aconteça, pois elas tiveram tempo para
processar isso. Só lamento que para chegar até aqui, vocês todos tenham
sentido abandono. Isso também vai desaparecer. Eu espero", completou.
Internado
desde o dia 29 de dezembro de 2013 no Centro Hospitalar de Grenoble, na
França, Schumacher está prestes a completar três meses em coma. No
início, diversos veículos da imprensa acampavam em frente ao hospital em
busca de mais informações, assim como a quantidade de boatos crescia.
Única
responsável por atualizar sobre o estado de saúde de Schumacher, a
assessoria do alemão emitiu seu último comunicado no dia 12 de março,
afirmando que ele apresentava "sinais encorajadores" de recuperação.