O advogado Atílio Braga de Paracampos, 39, foi morto, na casa onde
morava, na Rua Fausto de Aguiar, no bairro Cambeba, na tarde de ontem.
Segundo informações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),
a principal suspeita do crime é a companheira dele, que foi
identificada pela Polícia como Catarina Gomes.
Segundo informações dos policiais militares, o casal morava no imóvel
alugado há cerca de dois anos. Os vizinhos declararam que o casal era
pacato. Uma amiga da suspeita disse ter recebido uma ligação dela dando
conta do acontecido.
Uma pessoa ligada à Catarina informou aos PMs, que Atílio tinha um
comportamento possessivo. Segundo a mulher, ele não teria permitia que
Catarina mantivesse contato com seus filhos de outro relacionamento e
teria proibido que ela visse a neta.
Um amigo de Atílio de Paracampos disse que ele estava temporariamente
afastado de suas atividades profissionais para fazer tratamento de
saúde. No entanto, as versões prestadas pelos amigos do casal ainda
estão sendo investigadas pela Polícia, e não foram confirmadas.
Danilo Rafanele, plantonista de ontem da DHPP, afirmou que o quarto
onde o advogado foi morto estava bastante revirado. Conforme o delegado,
é possível que uma luta corporal tenha ocorrido. O perito Antoniel
Silva disse que Atílio foi atingido por duas facadas nas costas e a faca
teria ficado cravada em sua região lombar.
O diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), Jairo
Pequeno, disse que Catarina se apresentou com advogado no 13º DP (Cidade
dos Funcionários), mas passou mal e foi encaminhada ao hospital.