Páginas

sábado, 4 de janeiro de 2014

Presidente do PMDB garante que Eunício Oliveira disputará Governo do Ceará

Valdir Raupp e Eunício Oliveira durante encontro regional do PMDB, em dezembro de 2013. (Foto: Divulgação/Facebook)
O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), garantiu que o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) disputará o Governo do Ceará em 2014, independente de que parte receberá apoio político. A afirmação foi feita ao blog Panorama Político do site O Globo, nesta sexta-feira, 3.

Segundo Raupp, Eunício concorrerá mesmo que não tenha apoio do Planalto. “Seja com Cid Gomes, Ciro Gomes, ou seja com o apoio de outras forças políticas, ele vai concorrer", disse o senador.

As movimentações políticas para as eleições de 2014, no Ceará, ainda não direcionaram esforços em torno de um nome principal para suceder o governador Cid Gomes (Pros). No entanto Eunício Oliveira é um dos possíveis sucessores que já faz afirmações sobre a disputa eleitoral. Em dezembro, durante evento de comemoração aos 60 anos do Tribunal de Contas dos Municípios, Eunício se referiu a si próprio como próximo governador.

Alianças

O desafio para o PMDB no Ceará é equacionar as alianças com o PT e o Pros, atual partido de Cid Gomes. Eunício quer ser candidato ao Governo na aliança entre PT, PMDB e Pros. Contudo Cid, protagonista do grupo, ainda não se manifestou sobre quem irá defender para a sucessão. Além disso, uma das correntes petistas no Estado, liderada pela ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, defende que o partido deva ter candidato próprio.

A solução para o emaranhado deverá partir de decisões conduzidas pelas cúpulas nacionais, sob o comando até do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. O desafio será agradar, ao mesmo tempo, o PT cearense, o PMDB – principal aliado do Governo Dilma – e Cid Gomes, que trocou o PSB de Eduardo Campos pelo Pros para manter o apoio à reeleição de Dilma.

O líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães, disse ao O POVO, nesta semana, que não há espaço para exigências diante da manutenção da aliança entre PT, PMDB e Pros. “Ninguém poderá cobrar nada do PT!”, advertiu, ao ser questionado sobre como a cúpula nacional da sigla irá equacionar os interesses.

Fonte: O Povo